De Ilhota para o mundo, o DJ que colocou o megafunk no mapa fala sobre o ritmo contagiante que vem virando febre no Brasil.
O megafunk nasceu no Sul — mas hoje é ouvido em todo o Brasil. À frente dessa expansão está DJ BOSS, artista catarinense que transformou uma batida regional em linguagem cultural e comercial, unindo o público do agro, do sertanejo, do funk e da música eletrônica.

“O megafunk é minha raiz, mas o que me move é a liberdade de criar sem rótulos. Eu quero unir públicos diferentes, quebrar barreiras e fazer o Brasil inteiro dançar junto”, afirma o DJ. O discurso encontra eco em números: mais de 1,3 milhão de ouvintes mensais no Spotify e uma agenda de shows crescente.
A repercussão dos remixes em Barretos — e a sequência de colaborações com nomes como DJ Arana, Jeeh FDC, CountryBeat, Antony & Gabriel e João Nellore e Texano — solidificou BOSS como porta-voz da vertente. A nova fase, marcada pelo remix de “Posso Até Não Te Dar Flores” (com Japa NK, MC Jacaré, MC Meno K e MC JVilla), aponta para um futuro ainda mais amplo para o gênero.

Para BOSS, o megafunk é o reflexo do Brasil: diverso, energético e popular. Uma música que nasce do trabalho e se transforma em festa — conectando realidades e gerando pertencimento em massa.






